O milagre da multiplicação


Cinco mil famílias partiram para ouvir JESUS no deserto, mas esqueceram que no deserto não há comida e não levaram provisão; então veio o mais sério problema logístico do ministério de JESUS: multidões que buscaram o pão da vida, o pão que desceu do céu – JESUS – padeciam do pão da terra.
            Mas havia um jovem precavido com cinco pães e dois peixes e, o mais importante, com um coração aberto para JESUS, disposto a dar. Um coração assim diante de DEUS é o mesmo que acender um “fósforo” num “mar de pólvora”. Não falta glória, poder e majestade diante do trono de DEUS. Faltam corações abertos e dispostos a dar. Essa é história do garoto desconhecido e do milagre conhecido, narrada no evangelho de João, capítulo 6, versículos 1 a 13:
“Algum tempo depois, Jesus, partiu para a outra margem do mar da Galiléia (ou seja, do mar de Tiberíades), e grande multidão continuava a segui-lo, porque vira os sinais miraculosos que ele tinha realizado nos doentes. Então Jesus subiu ao monte e sentou-se com os seus discípulos. Estava próxima a festa judaica da Páscoa. Levantando os olhos e vendo uma grande multidão que se aproximava, Jesus, disse a Filipe: Onde compraremos pão para esse povo comer? Fez essa pergunta apenas para pô-lo à prova, pois já tinha em mente o que ia fazer. Filipe lhe respondeu: Duzentos denários não comprariam pão suficiente para que cada um recebesse um pedaço! Outro discípulo, André, irmão de Simão Pedro, tomou a palavra: Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente? Disse Jesus: Mandem o povo assentar-se. Havia muita grama naquele lugar, e todos se assentaram. Eram cerca de cinco mil homens. Então Jesus tomou os pães, deu graças e os repartiu entre os que estavam assentados, tanto quanto queriam; e fez o mesmo com os peixes. Depois que todos receberam o suficiente para comer, disse aos seus discípulos: Ajuntem os pedaços que sobraram. Que nada seja desperdiçado. Então eles os ajuntaram e encheram doze cestos com pedaços dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que tinham comido.”   
            Há um detalhe na história: todos estavam ali para receber e ninguém foi obrigado a dar nada. O rapaz poderia ter ponderado nestes termos: a) o que ele tinha só dava para ele, portanto era justo que ele comesse os cinco pães e os dois peixes sozinho; b) se os outros não tinham o que comer, a culpa era deles por não serem precavidos como ele era, o que é um raciocínio justo, ainda que um tanto egoísta; d) outra ponderação razoável, e até mais humana, seria de que cinco pães e dois peixes eram insuficientes para uma multidão de vinte e cinco mil pessoas, aproximadamente, assim, se não dava para resolver o problema de todos, ao menos que resolvesse o dele; e) essa talvez seja a melhor de todas: se JESUS é DEUS, então que ELE dê um jeito! Muitos pensariam assim, porque não compreendem a mente do ALTÍSSIMO.

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