O dilúvio
Depois que Caim matou seu irmão e fundou uma cidade, a humanidade cresceu em número e em maldade. A Bíblia diz que "viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era continuamente mau todo desígnio de seu coração" (Gn 6.5). O pecado era o estilo de vida dos homens e o nome de Deus era desprezado.
A única exceção era um homem chamado Noé. "Noé era um homem justo e íntegro entre seu contemporâneos; Noé andava com Deus" (Gn 6.9).
Diante desse fato, Deus decidiu dar um novo rumo à humanidade por meio de um dilúvio de águas, do qual apenas sobreviveriam Noé e seus familiares. Deus lhe deu ordens para que construísse uma grande arca. Ela deveria possuir três andares na parte interna e teria por medidas 135 metros de comprimento, 22,5 metros de largura e 13,5 metros de altura, contando, assim, com cerca de 9 mil metros quadrados para alojar todos os passageiros da arca. Seu formato, segundo engenheiros navais, é o modelo de um barco perfeitamente estável.
Assim, Deus trouxe a Noé casais de todos os tipos de animal para, protegidos na arca, sobreviverem ao dilúvio. Quando Noé, sua família e os animais já estavam alojados no grande barco, Deus fechou a porta da arca e enviou uma forte chuva que inundou a terra e destruiu homens e animais. A arca flutuou e parou sobre um monte, onde a porta foi aberta um ano depois do início do dilúvio. Desse ponto em diante, a história da humanidade prosseguiu por meio de Noé e de seus filhos.
É claro que muitas pessoas fazem pouco desse episódio olhando-o como se fosse apenas um mito. Apesar disso, quase todas as civilizações antigas têm um relato sobre o dilúvio que prova que ele, de fato, ocorreu. Mas não é isso que nos deve preocupar e, sim, a lição que tiramos disso.
Percebemos que Deus é paciente, mas justo diante do pecado. O fato de ele não puni-lo assim que acontece não quer dizer que não se importe. A Bíblia diz que "o Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e jamais inocenta o culpado" (Na 1.3). Ele aguarda e contém sua mão de justiça para que o homem possa se arrepender do mal. Contudo, quando chega o tempo certo, ele traz a devida punição pelo pecado.
O fato é que o nosso mundo não é tão diferente do mundo dos tempos de Noé. Também hoje o Senhor olha para a humanidade e odeia seu pecado. Há uma punição inevitável que aguarda quem está longe de Deus.
Como naquela ocasião, há uma arca que pode manter seguros contra o juízo todos aqueles que se refugiarem nela. Esse refúgio é o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus que se fez homem a fim de morrer pelos nossos pecados. Jesus mesmo disse: "Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida" (Jo 5.24).
Assim como a arca tinha uma porta por onde a família de Noé entrou e foi salva do dilúvio, há também hoje uma porta que nos leva a Deus em segurança. Jesus disse: "Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo" (Jo 10.9).
Creia em Jesus! Arrependa-se dos seus pecados. Ore a ele e peça que o perdoe e que seja seu Salvador. Se você fizer isso, estará seguro nas mãos do Senhor quando vier a tempestade do juízo pelo pecado. E, como um barco leva seus passageiros a um destino certo, Jesus o levará a salvo para os braços do Pai nos céus.
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